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Casimiro de Brito

Casimiro de Brito

Poeta, romancista, contista e ensaísta. Nasceu no Algarve, em 1938, onde estudou (depois em Londres) e viveu até 1968. Depois de uns anos na Alemanha passou a viver em Lisboa, em 1971. Teve várias profissões, mas actualmente dedica-se exclusivamente à literatura. Começou a publicar em 1957 (“Poemas da Solidão Imperfeita”) e, desde então, publicou 49 títulos. Dirigiu várias revistas literárias, entre elas “Cadernos do Meio-Dia” (com António Ramos Rosa), os Cadernos “Outubro/ Fevereiro/ Novembro” (com Gastão Cruz) e “Loreto 13” (órgão da Associação Portuguesa de Escritores). Esteve ligado ao movimento “Poesia 61”, um dos mais importantes da poesia portuguesa do século XX. Ganhou vários prémios literários, entre eles o Prémio Internacional Versilia, de Viareggio, para a “Melhor obra completa de poesia”, pela sua “Ode & Ceia” (1985), obra em que reuniu os seus primeiros dez livros de poesia, o prémio Poeteka na Albânia e o Prémio Mário Luzi para o melhor livro de poesia europeu editado em Itália em 2006, com o “Libro delle Cadutte” (Livro das Quedas). Colabora nas mais prestigiadas revistas de poesia e tem obras suas incluídas em mais de 200 antologias, publicadas em vários países. Participou em inúmeros recitais, festivais de poesia, congressos de escritores, conferências, um pouco por todo o mundo. Dirigiu os festivais internacionais de poesia de Lisboa, Porto Santo (Madeira) e Faro. Foi vice-presidente da Associação Portuguesa de Escritores, presidente da Association Européenne pour la Promotion de la Poésie, de Lovaina e é presidente da Assembleia-Geral do P.E.N. Clube Português. Obras suas foram gravadas para a Library of the Congress, de Washington. Foi agraciado pela Academia Brasileira de Filologia, do Rio de Janeiro, com a medalha Oskar Nobiling por serviços distintos no campo da literatura — entre outras distinções e pelo Presidente da República com a Ordem do Infante D. Henrique, em 2008. É conselheiro da Associação Mundial de Haiku, de Tóquio e do Festival Voix Vives de la Méditerrannée. A Académie Mondiale de Poésie, fundada pelo poeta e antigo presidente do Senegal, Leopold Sédar Senghor, atribui-lhe o primeiro Prémio Internacional de Poesia Leopold Sédar Senghor, pela sua carreira. Tem traduzido poesia de várias línguas e foi traduzido para galego, espanhol, catalão, italiano, francês, corso, inglês, flamengo, holandês, sueco, polaco, russio, esloveno, grego, romeno, búlgaro, húngaro, albanês, montenegrino, yiddish, croata, chinês, japonês, onde recentemente foi editado “Através do Ar”, em 4 línguas: português, japonês, francês e inglês. Acaba de publicar a sua quinta antologia, “69 Poemas de Amor” e o longo poema de amor, “Amo Agora”, a 2 vozes, com a cantora de tangos argentina Marina Cedro. Obras de Casimiro de Brito: POESIA: Poemas da Solidão Imperfeita, Faro, Ed. Autor, 1957; Sete Poemas Rebeldes e Carta a Pablo Picasso, Faro, Ed. Autor, 1958; Telegramas, Faro, Ed. Autor, 1959; Canto Adolescente, Plaquette in Poesia 61, Faro, Ed. dos Autores, 1961; Poemas Orientais, Faro, Ed. Autor, 1963; Jardins de Guerra, Lisboa, Portugália, 1966 (Prémio da Imprensa Cultural Portuguesa), 2.ª Edição (revista), Lisboa, Assírio & Alvim, 1974; Vietname, em Nome da Liberdade, Faro, Ed., 1967. Apreendido; Mesa do Amor, Lisboa, Livros Época, 1970; 2.ª edição, seguida de Algarve Lugar Onde, Coimbra, Centelha, 1977; Negação da Morte, Lisboa, Plátano Editora, 1974; Corpo Sitiado, Poesia 1955/1963. Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1976; Zen, Zénites, Porto, O Oiro do Dia, 1979. Ilustração de Teresa Salema; Labyrinthus, Lisboa, Moraes Editores, 1981. 2ª. edição, Quase, 2003 (Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores); Regresso à Fonte, Lisboa, 1985; Ode & Ceia, Poesia 1955/1984. Lisboa, Dom Quixote, 1985. (Prémio Versília, de Viareggio, de 1985, para a "Melhor Obra Completa Estrangeira"); Ni Maitre ni Serviteur, Edição bilingue de Nem Senhor nem Servo, com tradução de Robert Massart. Luxembourg, Euroediteur, 1986; Duas Águas, Um Rio, em co-autoria com António Ramos Rosa. Lisboa, Dom Quixote, 1989; 2.ª edição, Quase, 2002; Subitamente o Silêncio, Sintra, Tertúlia, 1991; "Onde o Corpo Acaba", in Onde o mar acaba. Lisboa, Dom Quixote, 1991; Intensidades, Porto, Limiar, 1995; Opus Affettuoso seguido de Última Núpcia, Porto, Limiar, 1997. (Prémio de Poesia do P.E.N. Clube) - Tradução italiana de Emilio Coco, 2003; Pouco de Pouco, Lisboa, Epal/Dom Quixote, 1999; O Amor, a Morte e Outros Vícios, Antologia pessoal. Lisboa, Aríon, 1999; Arenga, em co-autoria com Ildásio Tavares. Lisboa/Salvador, Ed. Além mar, 2000; Na Via do Mestre, Guimarães, Pedra Formosa, 2000; Arte Pobre (Reunião de: Intensidades, Onde o corpo acaba, Opus Affettuoso, Última Núpcia e Ofício de Oleiro), Leiria, Ed. Diferença, 2000; À Sombra de Bashô, renga com Matsuo Bashô, Faro, colecção do grito claro, 2001; Intensità, edição em corso de Intensidades, tradução de Dumenica Verdoni, Aiacciu, Ed. Albiana, 2001; Animal Volátil, em co-autoria com Rosa Alice Branco. Porto, Afrontamento, 2002; Ni Maitre ni Serviteur et Autres Poèmes, tradução de Robert Massart. Amay/Bélgica, Maison de Poésie d’ Amay, 2002; Ingens herre ingens dräng (edição sueca de Nem Senhor Nem Servo), Malmö, Col. “Aura Latina”, 2002. Tradução de Lasse Söderberg; Libro delle Cadute, Antologia a cura de Manuel Simões. Roma, Casta Diva, 2004. Prémio Europeu de Poesia Mario Luzi; Livro das Quedas, Lisboa, Ed. Roma, 2005; Música do Mundo, Antologia organizada por Carlos Nejar e Ildásio Tavares, São Paulo, Col. Escrituras, 2006; Die Liebe, der Tod und andere Laster (O Amor, a Morte e Outros Vícios), Organização de Juana & Tobias Burghardt. Zurich, 2007; El amor, la muerte y otros vicios, Selecção e tradução de Miontserrat Gibert, Bogotá, 2007; Arte de Bem Morrer, Lisboa, Ed. Roma, 2007; Através do Ar, em co-autoria com Ban’ Ya Natsuihi. Em Português, Japonês, Inglês e Francês. Tóquio, 2007; Izabrane pjesme, poemas seleccionados e traduzidos por Tanya Tarbuk, Zagreb, 2008; Zwei Gewaesser, ein Fluss, tradução de Duas Águas, Um Rio (livro com António Ramos Rosa), de Juana e Tobias Burghardt. Baden-Wurttemberg, 2008; 69 Poemas de Amor, Antologia. Faro, 4Águas Editora, 2008; En la Vía del Maestro / Na Via do Mestre, tradução de Montserrat Gibert. Zaragoza, col. Olifante, 2009; Amo agora, em co-autoria com Marina Cedro, Faro, 4Águas Editora, 2009. FICÇÃO: Um Certo País ao Sul, Contos. Lisboa, Seara Nova, 1975; Imitação do Prazer, Romance. Lisboa, Diabril, 1977; 3.ª edição (emendada e com um estudo de Maria Lúcia Lepecki), Lisboa, Dom Quixote, 1991; Nós, Outros, Romance, em colaboração com Teresa Salema. Lisboa, Moraes Editores, 1979. 2.ª edição no Círculo de Leitores, Lisboa, 1980; Pátria Sensível, Romance. Lisboa, Dom Quixote, 1983; Contos da Morte Eufórica, Lisboa, Dom Quixote, 1984. ENSAIO: Prática da Escrita, Lisboa, Editorial Caminho, 1977; Vagabundagem na poesia de António Ramos Rosa, V. N. Famalicão, Quasi Edições, 2001. AFORISMOS: Onde se acumula o Pó?, Lisboa, Black Sun Editores, 1987; Arte da Respiração, Lisboa, Dom Quixote, 1988; Donde se acumula el polvo?, Versão de Amador Palacios. Madrid, colecção "Cuaderna de Poesía portuguesa", 1989; Da Frágil Sabedoria, V. N. Famalicão, Quasi Edições, 2001; Fragmentos de Babel seguido de Arte Poética, Quase, 2007. DIÁRIO: Na Barca do Coração, Diário do Ano 2000. Porto, Campo das Letras, 2001.

É autor de:
Na Via do Mestre
(Poesia - 2010)

Sinopse: Como escreveu Xulio Valcárcel (El Ideal Gallego, 09-08-09), “A influência oriental percebe-se em cada um dos textos do grande poeta português. Essência e conceito desenvolvem-se com um estilo reconhecível, sob uma música subtil e constante, que consegue representar o silêncio”

ISBN: 978-989-8261-84-7 - Pág.: 98 - PVP: € 10,00