Júlio Gamelas Gonçalves
Nasce em Águeda a 14 de Agosto de 1957, Júlio Gamelas Gonçalves. Vindo para Aveiro de tenra idade, bairro da Beira-Mar, frequenta a Escola Primária local. Faz o Liceu na mesma cidade, terminado em 1975. Em consequência do 25 de Abril, tem um ano de Serviço Cívico. Aproveita as férias e por várias vezes, colabora nas paragens da Fábrica de Celulose e Pasta de Papel de Cacia, nos meses de Setembro. Entra para o curso de Engenharia Mecânica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra em 1977 mudando para a Escola Náutica Infante D. Henrique em Paço d´Arcos onde termina o curso de Oficial e Engenheiro Maquinista da Marinha Mercante em 1979. Ingressa em Setembro desse ano a bordo dos navios da Companhia Nacional de Navegação. Desempenha funções de Praticante de Máquinas, Terceiro e Segundo Oficial Maquinista, em vários navios de carga geral e frigoríficos. Tira, por capricho, a carta de condução de veículos pesados. Passa por vinte e três países e trava contacto com as mais recentes instalações computorizadas de condução de instalações marítimas – UHM – unmaned machinary space. Casa em 1980, ano do nascimento do único filho. Deixa a carreira marítima em 1983. Faz o comissionamento e arranque da Fábrica de pasta de papel, Soporcel em Leirosa Figueira-da-Foz após estágio na Celbi. Dá formação aos operadores da Soporcel na área de produção e recuperação de energia. Tira a Carta-branca de Fogueiro e é sócio da Tecnicelpa. No final desse ano, desloca-se para Aveiro e exerce funções de Gestão e Manutenção na Frimundo – Produtos Alimentares, Lda. Entreposto frigorífico e armador de navio de pesca. Ainda em 1983 tem um curto período militar: Faz a recruta na Escola Prática de Engenharia em Tancos, Curso de Oficiais Milicianos e a especialidade de Mecânico de viaturas auto, no Serviço de Material em Sacavém. Passa à disponibilidade, dias antes de ter o posto de Aspirante. Ao serviço da Frimundo, faz, como Chefe de Máquinas, duas viagens no navio de pesca Atlântico Sul à África do Sul e Namíbia e outra à Gronelândia. De 1986 a 1989 compõe os quadros superiores da empresa de manutenção industrial e caldeiraria pesada - Indústrias Laurel, Lda em Caldas de São Jorge, Santa Maria da Feira; é responsável por Reparações Navais na Gafanha-da-Nazaré, de quase toda a frota pesqueira de Aveiro e chefia montagens de Estações de Tratamento de águas por diversas zonas do país. Em finais de 1989 é chamado para a BP Portuguesa SA onde permanece por vinte anos, atravessando dentro desta Companhia a Joint-Venture com a Mobil e a compra da Castrol, Companhias com as quais desempenhou papel relevante na colaboração/integração dos respectivos sectores comerciais; Colabora, como Representante, em inúmeras negociações/contratos de Combustíveis e Lubrificantes. Frequenta cursos nas áreas de Higiene Saúde e Segurança, Petroquímica, Técnicas de Negociação, Finanças e Gestão. Descobre e desenvolve o negócio de Lubrificantes em novos nichos de mercado com Produtos Especiais sendo por isso agraciado com diversos prémios em Portugal e no estrangeiro. Comercial Sénior, com sólida formação técnica-comercial, fluente domínio de várias línguas estrangeiras tem a classificação profissional de Engenharia grau III - grade H. Conhece profusamente o tecido industrial português e desenvolve, em paralelo, uma carreira internacional que culmina como Key Account Manager Africa, desenvolvendo a rede de Distribuidores da Castrol Marine em todo o Continente Africano. Vive actualmente em Aveiro; em curso, aos cinquenta e dois anos, ensaia a publicação de vários livros.
É autor de:
(Romance - 2010)
Sinopse: "Roy Lencastre, personagem fictício, perpassa com outros intérpretes, a geografia do seu tempo, vestindo cores diferentes consoante o sítio, a época, o enquadramento de cada flash. Pretende ser impressionista e fotográfico usando aleatoriamente o discurso directo e indirecto. (...) Reporta momentos recolhidos na memória que podiam ser colecção de qualquer um. Meio século de sensibilidade emulsionada na ficção.", do Preâmbulo.
