Fernando Morais
Fernando Morais nasceu em Mafamude – Vila Nova de Gaia em 1935. Em 1960 publicou vários poemas no Suplemento Literário do “Jornal de Noticias”, na Direcção do Dr. Ramos de Almeida. Publicou poemas e crónicas de Cinema no Suplemento Juvenil do “Diário de Lisboa” e no “Bastidores” do Jornal “República”. Em 1963 entrou para o Centro Ramalho Ortigão - obra social do iminente Homem de Letras, Dr. Ferrão Moreira. Neste Centro foi Administrador do Jornal “O Meu Amigo”. Em 1966 foi preso pela Pide por distribuir propaganda da Oposição clandestina. Esteve encarcerado durante 6 meses. Em fins de 1967 foge para França onde trabalhou para várias empresas em profissões diversas. Aí, em Paris, participou no movimento revolucionário de Maio de 68. Ajudou os Emigrantes Portugueses a fundar Associações Culturais e Recreativas. Foi apoiante destacado de todas estas Associações para a emancipação dos Emigrantes e entrou para a Revista “Peregrinação”, onde foi eleito 1.º Secretário da Fundação Cultural dos Emigrantes. Ajudou a Revista a ser conhecida e lida por todas as cidades da Europa. Participou no Encontro Internacional da Revista das Artes e das Letras: “Peregrinação”, onde colaboravam os mais destacados intelectuais portugueses, premiados pela Câmara de Lisboa e pela Fundação Gulbenkian. Ao lado de José David Rosa, o Mecenas da Editora Peregrinação, publicou vários livros em prosa e em verso dos sócios e colaboradores. Escreveu crónicas regionais durante 7 anos em muitos Jornais Portugueses tais como: “Ecos de Belém”, “Cardeal Saraiva”, “Diário do Alentejo”, “Jornal de Campo de Ourique”, “Gazeta do Sul”, “Linhas de Elvas”, “Arrancada”, “Notícias de Chaves”, “A Aurora do Lima”, “Jornal de Almada”, “Jornal de Ovar”, “O Progresso da Foz”, “Lavra”, “Jornal Arrifana”, onde ainda hoje tem uma página de Poesia. Esteve na Direcção da Associação dos Escritores de Gaia e colaborou na sua Revista Literária. Colaborou nas Revistas: “Pé de Cabra”, “Peregrinação”, “O Sabor das Palavras”, “Café com Letras”, “Saudade”, “A Comuna”, “Sol XXI”, “Ibis”, “Palavra em Mutação”, “Portugal”, “Mea Vila”, “Latitudes”, “Ventre”, entre outras. Tem o diploma da Alliance Française de acesso à Universidade, que frequentou em Paris VIII, Saint-Denis. Está publicado na Antologia de Poetas: “Na Liberdade”. Tradutor da obra de Rimbaud para Português, da qual tem um livro à procura de Editor. Na Junta de Freguesia de Santa Marinha ajudou a organizar o 1.º Encontro de Escritores e Artistas de Santa Marinha, em Julho de 1999. Em 2009 realizou Sessões de Poesia na Biblioteca Municipal de Gaia durante 7 meses, onde foram homenageados alguns dos maiores Poetas nortenhos. Publicou: A Cidade Adversa, poesia, Edição de Autor, 1963; A Cidade Ocupada pela Poesia, poesia, Peregrinação, 1983, 2.ª Edição, Edição de Autor, 2009; O Poeta Escondido, poesia, Edição de Autor, 1998; Voltar a Gaia, poesia, Edição de Autor, 2000; As Ruas da Comuna, poesia, Campo das Letras, 2001; Não os deixes cair no olvido, prosa, Corpos, 2002; Um Estalo na Modorra, poesia, Edição de Autor, 2003; Conversando com Rimbaud, poesia, Café c/letras, 2005; Índex Poesia, poesia, Café c/letras, 2005; História Local de Portugas, poesia, Apenas Livros, 2006; O Poema do Outro Lado, poesia, Edição de Autor, 2006; Rótulos, poesia, Edição de Autor, 2006; A Inscrição na Lápide, novela, Edições Mortas, 2006; Um Pedacinho de Amor, poesia, Edição de Autor, 2007; Quadrar, poesia, Edição de Autor, 2007; Poetas da Rua, poesia, Edição de Autor, 2008; Exclusivamente, poesia, Edição de Autor, 2008; Poesia da Idade Avançada, poesia, Edição de Autor, 2008; O Ano Tenebroso, poesia, Edição de Autor, 2008; Viver É Muito Mais, poesia, Edição de Autor, 2008; Obscuridades, poesia, Edium Editores, 2009; Canções para o Anthero, poesia, Edição de Autor, 2009.
É autor de:
Ao Povo do Mundo
(Poesia - 2010)
ISBN: 978-989-688-001-9 - Pág.: 78 - PVP: € 10,00
(Poesia - 2010)
Sinopse: "Ao Povo do Mundo" é uma obra onde o Autor traz, para o corpo do poema, uma visão dos homens no mundo ao mesmo tempo cristalina porque assertiva, e forte e despojada porque ciente de necessidade de se criar um outro caminho.