Filipe Antunes dos Santos
Filipe Antunes dos Santos nasceu na freguesia de Pelmá - Alvaiázere em 13 de Setembro de 1933, frequentou os seminários diocesanos de Coimbra, onde concluiu o Curso Teológico. Com diploma oficial para o Ensino Particular, foi professor nos colégios “António Soares Barbosa”, de Ansião, “Brás Garcia de Mascarenhas”, de Oliveira do Hospital, e na Escola Comercial “João Lúcio de Azevedo”, em Maputo (Lourenço Marques), Moçambique. Licenciado em História pela Universidade de Coimbra, efectivou-se como professor do Ensino Secundário nas escolas secundárias de Ourém, Pombal, Ansião, e, em Coimbra, da Quinta das Flores e Infanta Dona Maria. Após concurso no ICALP, exerceu funções de Leitor de Português na Universidade de Nancy-Metz, em França. De Janeiro de 1976 a Dezembro de 1985, foi presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere e verador da mesma durante oito anos. Tem colaborado em jornais de âmbito regional, sempre com o objectivo de, segundo o próprio, “dar voz aos que a não têm nas Terras do Interior”. Tem-se servido da escrita para intervir na defesa das “suas gentes”, publicando “Tons Que Trago em Mim” (Poesia), “Hoje, Ainda É Tarde” (Poesia), “Eu Professor Me Penso” (Reflexão Pedagógica), “Épica Serrana em Um Só Canto” (Poema Épico), “Manhã de Tempo Incerto” (Romance), “2004 Ditados Populares” (Recolha), “Natal em Crise” (Poesia), “Autarca com o Povo de que vim” (Monografia histórica do concelho de Alvaiázere, de 1976 a 1985), “Salpicos Coloridos de Urzela de Cabo Verde Para Portugal” e “Romãs com Salpicos Coloridos de Ansião”. Tem-se dedicado à arte da tapeçaria em ponto cruz, com algumas dezenas de quadros de reconhecido valor em diversas exposições, apenas como acções de sensibilização.
É autor de:
(Poesia - 2011)
Sinopse: O poema, em Filipe Antunes dos Santos, não é terra infértil, estéril ao nível do conteúdo, sequer ambíguo, anuncia peremptoriamente o mundo tal qual é percepcionado, mas o mundo onde o humano e a sua condição estão patentes.
