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Jacob Sylla

Jacob Sylla

Trouxe-vos esse meu “suspiro inflamado”para vos expor a minha lúcida visão, focando assim esta vida que nos cabe “a que não podemos utilizá-la toda numa fracção, dela acumulamos assim, aquilo com que se constrói o sonho, trabalho e alegria”. Vou deixar-me levar pela criança que eu fui, ora, ainda lembro-me detalhadamente de todos os passos que outorguei até agora, e alguns foram falsos. Nasci a 3 de Julho de 1986 em Bissau, Guiné Bissau, com 2 anos apenas fui levado pela minha avó a república vizinha de Guiné Conakry, passando alguns anos regressamos a Bissau onde frequentei o ensino primário. Perdi a minha mãe e a minha avó muito cedo mesmo ali no limite da minha infância, tive que acostumar ir à luta sozinho em agonia, para não quebrar a promessa que fiz a minha dignidade, já passei várias dificuldades na vida, mas isso nunca me fez escolher caminhos mais fáceis para maximizar o meu ser. A escrita é o meu mais fiel amigo, não sou escritor! Talvez que eu o seja mais em ficção, porque na realidade sou aquele menino que muito de vocês viram a crescer. Estou no fim do curso que eu estou a tirar de ciências informáticas, “Instalação e Gestão de Redes Informáticas”. E nesse mesmo curso consta uma parte social, que nos dê noção da (cidadania e profissionalidade, cultura língua e comunicação, e por último sociedade ciência e tecnologia) são estes ramos da sociologia, da literatura e da política, que têm ajudado muito em moldar o meu ar pensativo em relação a esse nosso quotidiano. De momento estou a exercer o cargo de membro do conselho administrativo da “Fundação Nha Guiné (FNG)” em Lisboa. Nesta minha genealogia poética soam muitos poemas de amor, porque se não fosse pelo amor à mulher, à família, aos amigos e à pátria, a vida não seria uma luta em febre, e nem o coração se fartaria de alegria, e outras vezes de dor. Fé que em mim reside, e com a qual vou morrer, inquieta-me ver o meu país “Guiné” nesta pele perturbada, um país onde a agonia ferve, um povo que deu décadas de vida e viu as suas liberdades roubadas pelos irmãos de sangue, alguns como eu. Lembro-me detalhadamente de ver a minha infância marcada pela violência, “golpes de estados sem causa” que ainda nos dias que correm têm atormentado mais os Guineenses, isso é que fez os Guineenses a espalharem pelo mundo fora, assustados e desamparados. Nos lábios secos e nos rostos minados lê-se a mente deste povo sofredor. E nesse mesmo volume sublime soa também as minhas profundas preocupações com esta juventude a que eu pertenço, é o principal motivo dessas minhas críticas sociais, mas construtivas.

É autor de:
Suspiro Inflamado
(Poesia - 2010)

Sinopse: Uma reflexão sobre a sociedade, onde o poema se converte amiúde em arma, mas também em esperança e sonho.

ISBN: 978-989-688-005-7 - Pág.: 82 - PVP: € 10,00